quinta-feira, 30 de abril de 2009

Exercícios Mentais

Rave no nordeste hoje. Eu, Mazza e Jimmy não poderíamos perder mais essa. Pegamos nosso jato e fomos para lá. Quando chegamos, estava bombando, mas estava cansado por já não dormir direito faz 5 dias. Meio sem ritmo para a festa resolvi botar em prática a reflexão que surgiu numa conversa com um amigo.

Antes de mais nada, é preciso falar sobre o assunto altamente polêmico do debate ideológico entre os amigos. Ninguém além de você e sua mãe/tia-avó se preocupam se você lava muito sua mão, segundo minha tese. A antítese é que você não nunca achará uma parceira se não lavar sua mão após ir ao banheiro. O raciocínio por ele proposto é que se você ao chegar na possível fêmea reprodutora afirmando logo sua falta de higiene (verdadeira ou não), ela fugirá.

Bom, agora que isso foi esclarecido, volto a contar sobre a rave. Bem, eu resolvi falar com uma moça e ela simplesmente saiu correndo e agarrou o Jimmy. A outra continuou dançando a 250 bpm gritando: “Mais velocidade nessa porra, DJ!” e mais uma teve um enfarto. Nada de interessante para minha pesquisa. Às vezes é o lugar. Fui para uma boate na lagoa. Mandei Jimmy perguntar e infelizmente ele foi espancado por seis caras e está na UTI.

Acredito, então, que o problema não está na higiene e sim em sair de casa/pensar muito. Lavar a mão em casa e ficar lendo, tocando baixo e dormindo é bem útil num ano estressante. Então, após essa breve embromação digo que é esse o motivo para não aparecer muito aqui no blog. E também tenho revisado meus roteiros clássicos e estou desenvolvendo um novo. Aguardem

Abraços e boa noite

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O escritor desse blog lava as mãos sempre e afirma que todos devem fazer o mesmo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ecumenismo Hollywoodiano

“E então o irlandês baleado é curado pela mãe d'água em Shangri-lá”. Em que filme mais isso poderia acontecer? Só em “A Múmia III: A tumba do imperador dragão”, (ou qualquer coisa que o valha). Esse filme conseguiu misturar as propostas mais absurdas que conheço, ser uma bosta de ruim e ter poucas cenas de porradaria boas. Como então consegui gostar disso?

Fácil, sou um humanista, gosto de sincretismo. Tá, mentira, nem o irlandês chamando o Jet Li que vira dragão para brigar foi legal. Razão: o cara vira um dragão de 3 cabeças OCIDENTAL. O dragão chinês é muito mais legal. O interessante foi o filme conseguir fazer a maior cagada em roteiros que já vi. Misturaram com certo sentido muralha da china, briga entre milícias, exército de terracota, shangri-lá e isso dá no mesmo, pois, apesar de valoroso para uma boa história, não espero verdade num filme de porrada. O problema foi jogarem YETIS no filme da maneira mais tosca o possível, ruim até para filmes de ação. Dramático, não? Não, trash mesmo.

Há também o papel dos personagens, nos quais penso muito e gosto quando são bem trabalhados. É óbvio que não pode se esperar nada muito introspectivo e elevado de um blockbuster, mas o nome “Ricochete O'Connell” mudou minha vida. É mais estiloso que “Ross, the Boss” ou “Pancho Villa”. Só do personagem ter esse nome já merece entrar para algum guia de... bem, persongens com apelidos legais.

Ao falar em nomes legais leiam Dr. McNinja. É muito engraçado, acho que foi uma das melhores comics que li nessa década. Divirtam-se crianças. E vejam também “Controle Absoluto”, é um filme legal, ao contrário de “A múmia III”.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Monstros e Alienígenas Vs Jamil

A autocrítica sempre pareceu importante para a minha vida. Sempre pensei que me aperfeiçoar seria fundamental para meu desenvolvimento continuar de maneira consistente e vantajosa. E estava certo, porém o senso crítico não deve se limitar a uma análise de si, é de suma importância que ele se aplique em tudo. E nisso admito que falhei recentemente.

Por que esse papo? Passei a semana inteira tentando escrever um texto sobre como Clint Eastwood em Gran Torino e o vocalista do Kiss me deram um choque psicológico sobre qual seria o paradigma da minha vida. Também tentei compor uma música que soasse tão intrigante e agradável como Electrical Storm. Não consegui ambos devido ao senso crítico exagerado (e uma falta de talento/saco). E na hora que ele me seria bem caro*, resolvi ignorá-lo.

De fato, julgar um livro pela capa é errado, porém o título e o gênero do livro costumam sintetizar elementos importantes e uma animação chamada “Monstros vs Alienígenas” não poderia ser algo muito normal. Sinceramente, não foi. Não havia sequer uma piada boa no filme, e se ri era devido ao ridículo exposto na tela em 3D. Ri também da reação dos meus amigos vendo o filme. Um deles, menos calejado por pérolas do cinema pseudo-cult como “1,2,3 Whiteout!”, quase surtou, dada a excepcional qualidade do filme

Realmente o tempo no cinema foi uma bosta, contudo, foi proveitoso: agora posso dormir feliz. Por mais que eu não consiga compor nada realmente muito bom, nem escrever textos engraçados contrapondo o posersismo do “Hair Metal” a Dirty Harry, não escrevi o roteiro desse filme. Pensando bem, não posso não, afinal o cara que escreveu ganhou dinheiro para isso... Maldito senso crítico!

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* Cacete, meia entrada a 12 reais.... Realmente caro.

sábado, 4 de abril de 2009

Ragga Ctrl+X

Genialidade. Esse seria o tema de hoje, porém através do raciocínio: “Einstein foi sacaneado, logo até gênios podem ser sacaneados. A sacanagem governa o mundo” resolvi mudar de assunto. A sacanagem vai moldar esse post neo-malandro que figura no belo histórico de gingados e textos do meu blog.

Essa vontade de falar sobre sacanagem não pode ter surgido do nada ou de uma breve reflexão teórica, pois penso nisso quase todo dia e nunca foi forte a ponto de escrever algo. O que catalizou essa vontade de escrever sobre isso? Sinceramente, é o projeto de acabar com a meia-entrada.

Todos sabem, ou não, que sou contra a meia-entrada. Acho que se não tivesse sido criada, os preços de certos lugares não teriam aumentado tanto, afinal, empresário não vai diminuir a margem de lucro. Sacanagem, né? Nem tanto, eles precisam garantir a sobrevivência da empresa e tem o direito de fazer isso, está dentro da lei. E então qual o problema no fim da meia entrada?

Os empresários não gostam apenas de manter taxas de lucro, gostam de aumentá-las quando possível, ao menos era o que eu faria se fosse um. Com o fim da meia-entrada, vai tudo ficar mais caro para os estudantes e eles não vão abaixar de maneira proporcional os preços para os outros, isso se abaixarem. Agora, isso sim é uma sacanagem. E acho que temos que lutar contra isso. Só não sei como. Sou um revolucionário frustrado e preciso de tratamento ou de algo eficiente para protestar. Não, passeatas não valem. Achem outra coisa. Se for bom eu apoio!

Ah, como revolucionário não dei certo, mas como gênio e caça-talentos sou craque. Melhor falar sobre genialidade mesmo. Vejam isso: http://thru-you.com/#/videos/. Com recortes de vídeos na internet esse compositor faz músicas bem interessantes. Ele é algo como um Vik Muniz do som, realmente genial. Descoberto pelo João Manoel, outro gênio que escreve no “A Cena Muda”.

Se divirtam com o som e sejam um pouco rebeldes. Ou caso estejam com preguiça, curtam só o som que vale a pena.