sábado, 24 de janeiro de 2009

DIPP - Japão pt.2

Agora, escondido e protegido de bombas nucleares já posso escrever sobre esse cabuloso tema que é a juventude japonesa e seus derivados globais.

Conforme eu disse no último texto, o hentai fazia sentido num contexto pré-banda larga, porém vejo seu advento enquanto digito. A explicação é simples e pode ser entendida com o seguinte raciocínio:

Americanos produzem algo. Devido a globalização, japoneses recebem essas informação e assimilam e, numa espécie de antropofagia samurai, misturam com sua própria cultura. No caso do hentai, a perícia nipônica em fazer pornografia desenhada superou em muito a dos americanos e a de qualquer país ocidental. Por mais que Manara tenha um traço muito bom, os japoneses não param em detalhes técnicos, fisgam a alma dos pervertidos com atrações que pessoas normais não compreendem, como, por exemplo, animais-demônio sanguinários e ninfomaníacos.

Dado o momento que o entretenimento adulto japonês nessa área tem esse poder, os americanos foram buscar na internet esse material. Para compartilharem isso, criaram canais cibernéticos baseados nos asiáticos. Esses canais vão desde o 4chan (sobre cultura pop japonesa) ao gurochan (sobre hentai envolvendo sangue). Se vocês estiverem dispostos a procurar, vão achar chans sobre tudo. Eu não farei isso por vocês, de jeito nenhum.

Há no mangá gente boa escrevendo roteiros, inclusive temos excelentes revistas, desenhos e jogos feitos no Japão, não falei sobre isso porque ocuparia muito tempo, e quero falar sobre os aspectos problemáticos da nova geração dessa valorosa cultura que é a japonesa. No próximo tópico veremos o que acontece quando todos esses problemas saem do papel: vem aí o Visual Kei e o J-rock!

Um comentário:

fabiana disse...

Gostei muito do teu blog, vou te acompanhar!
:-)