Nossa, estou pressentindo que esse texto será muito gay apenas pelo nome. Amor duas vezes no mesmo título nunca é boa coisa (ou é muito feminino ou envolve pedofilia). Contudo, é conveniente tratar desse tema numa época em que convivemos com a mais pura banalização deste sentimento que tanto vende: o Amor.
Sim, para mim amor é historinha. Quer dizer, não o amor materno e pelas artes, o amor pelos amigos e pela companheira, etc. Digo o “amor-paixão”. Se existe, eu e ele somos imiscíveis assim como o são água e óleo. Evito ser radical, mas já sendo, para mim isso tudo foi papo de alguém que queria uma desculpa para tentar conseguir a fêmea alheia ou escapar de algum problema. E sim, falo isso sério. Não vá pensando que esse texto é uma piada tipo o do Justiceiro.
Entretanto, chega uma hora que até um cara que admite isso publicamente com sinceridade se ofende. E as séries “Shot at Love”, “O.C.” e “Gossip Girl” me agrediram de uma maneira ímpar. Sabe, são coisas que ninguém deveria ver se não fosse para rir da própria geração. E tem seres estranhos que assistem isso por acharem realmente bom.
Vou resumir “Shot at Love”, pois Gossip Girl é modinha e qualquer site imbecil fala tudo para vocês. “Shot of Love” é um reality show onde um grupo de participantes disputa o amor do principal. Começou com candidatos homens disputando o “amor” de “Tila Tequila” de várias maneiras possíveis. Ao final de cada capítulo, um escolhido dormiria com ela. Acabou a primeira temporada, ela achou seu amor verdadeiro! NÃO. Ela se cansou de seu verdadeiro amor e resolveu montar uma segunda temporada, dessa vez com mulheres no jogo também.
Em resumo, ela é uma moça com poucos atributos além de seu belo risinho. Quer dizer, promiscuidade é um atributo valorizado hoje em dia, e não vou ser moralista para falar que é um absurdo, entre outros mimimis. O aspecto que deve ser pensando é se é válido usar o conceito de amor em coisas do tipo? É que nem eu chamar meu baixo de violão. Ambos são instrumentos de cordas, mas, diabos, calça não é orifício anal e vice-versa.
Já não bastassem as idiotas comédias românticas com seus ideais irritantes de casal complicado, mas que se ama e mimimimi, agora temos o “amor promíscuo”? Cacete, é difícil admitir que não consegue se sentir o amor a ponto dele ser incondicional? As pessoas chamam tudo de amor por não saber o que ele é. E isso incomoda. Se não sabe o que é, ou negue, ou espere acontecer. Ou os dois. Mas não justifique o sexo desregrado com esse sentimento que, se existe, é tão bonito.
*Ah, vá tudo pro inferno, que conclusão mulherzinha.
Sim, para mim amor é historinha. Quer dizer, não o amor materno e pelas artes, o amor pelos amigos e pela companheira, etc. Digo o “amor-paixão”. Se existe, eu e ele somos imiscíveis assim como o são água e óleo. Evito ser radical, mas já sendo, para mim isso tudo foi papo de alguém que queria uma desculpa para tentar conseguir a fêmea alheia ou escapar de algum problema. E sim, falo isso sério. Não vá pensando que esse texto é uma piada tipo o do Justiceiro.
Entretanto, chega uma hora que até um cara que admite isso publicamente com sinceridade se ofende. E as séries “Shot at Love”, “O.C.” e “Gossip Girl” me agrediram de uma maneira ímpar. Sabe, são coisas que ninguém deveria ver se não fosse para rir da própria geração. E tem seres estranhos que assistem isso por acharem realmente bom.
Vou resumir “Shot at Love”, pois Gossip Girl é modinha e qualquer site imbecil fala tudo para vocês. “Shot of Love” é um reality show onde um grupo de participantes disputa o amor do principal. Começou com candidatos homens disputando o “amor” de “Tila Tequila” de várias maneiras possíveis. Ao final de cada capítulo, um escolhido dormiria com ela. Acabou a primeira temporada, ela achou seu amor verdadeiro! NÃO. Ela se cansou de seu verdadeiro amor e resolveu montar uma segunda temporada, dessa vez com mulheres no jogo também.
Em resumo, ela é uma moça com poucos atributos além de seu belo risinho. Quer dizer, promiscuidade é um atributo valorizado hoje em dia, e não vou ser moralista para falar que é um absurdo, entre outros mimimis. O aspecto que deve ser pensando é se é válido usar o conceito de amor em coisas do tipo? É que nem eu chamar meu baixo de violão. Ambos são instrumentos de cordas, mas, diabos, calça não é orifício anal e vice-versa.
Já não bastassem as idiotas comédias românticas com seus ideais irritantes de casal complicado, mas que se ama e mimimimi, agora temos o “amor promíscuo”? Cacete, é difícil admitir que não consegue se sentir o amor a ponto dele ser incondicional? As pessoas chamam tudo de amor por não saber o que ele é. E isso incomoda. Se não sabe o que é, ou negue, ou espere acontecer. Ou os dois. Mas não justifique o sexo desregrado com esse sentimento que, se existe, é tão bonito.
*Ah, vá tudo pro inferno, que conclusão mulherzinha.
6 comentários:
Acho q vc está numa fase emocional tensa, pra não ser específico. xDDD
Po... seus posts estao maneiros mesmo... Nem tenho o que comentar de tanta afinidade.
Por isso que eu mesmo só amo a Boláguia. Acredito que isso sim seja amor verdadeiro, pois, mesmo que ela nao me corresponda, me sinto feliz e satisfeito.
Abraço,
Sporer Pilantra
Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?!
Assim disse Augusto dos Anjos...
1 -> Minha profissão é ser tenso, independentemente da fase.
2 -> De fato, eu compartilho de sua opinião a respeito desse nobre Ser, a Boláguia. O que nós seríamos sem ao menos admirar toda a fonte de perfeição?
3 - Não sei, sou mais direto:
Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
- O que eu vejo é o beco.
Esse poema de Manuel Bandeira com algumas modificações exprime o que penso:
Do que adianta existir o amor, ao respeito e a compreensão?
Tudo que eu vejo é a sacanagem.
É o preço de se viver numa sociedade falocêntrica.
... no sentido mais direto da palavra.
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