Cinema arte é algo indescritível. O prazer sentido após uma beleza exibição de Ran de Akira Kurosawa, por exemplo, é capaz de conduzir-nos a estesia. Se não nos conduz a esse maravilhoso sentimento, pode nos levar ao menos a uma reflexão. E até o cinema arte (de matar) consegue esse feito quando bem conduzido. O que é mais bem feito dentro desse gênero do que começar com uma chacina com elementos inusitados? Sim, estou falando do novo “Justiceiro”.
Vejam que tem uma criança no momento 0:56. Todos meus leitores sabem que crianças são seres extremamente meigos e engraçadinhos. Porém duvido que alguém aqui soubesse que violência apenas as ajuda a se desenvolver de maneira saudável. Através de “O Justiceiro” pude concluir isso vendo a bela capacidade de perdoar que a menininha teve com o assassino de seu pai. E não foi somente isso, dado o momento que ela presenciou diversas mortes brutais durante todo o filme, e em sua última cena ela dá um simpático tchauzinho para o Justiceiro, responsável por toda carnificina.
Outro dado, desta vez empírico e não coletado de artigos das renomadas revistas Marvel, é como a sociedade piorou quando pais pararam de bater nos filhos. O que se vê hoje em dia são jovens sem freios éticos e pais acuados e permissivos. Na África, continente no qual crianças ainda vão para a guerra e ainda apanham, as condições morais da população não se deteriorou nos últimos anos, por exemplo.
Se mais pessoas vissem “O Justiceiro” ao invés de dar ouvido a quem fala o óbvio sobre a África e outros lugares do mundo, o mundo não seria melhor, porém seria bem diferente. E agora, sinceramente, acho que um produtor de um filme desses é mais brilhante, para nosso universo, que 90% das pessoas que dissertam sobre o óbvio e seus derivados sem se preocupar com a implantação de suas idéias. Ao menos o produtor bota dinheiro para girar, né?
Aí você se pergunta: “Ai, meu Deus, no que alguém consegue pensar após ver esse filme?”. Fácil, se a pessoa for meio afetada pensa na banalização da violência. Se for um pouco mais sagaz nos seus raciocínios percebe que está na revolução da psicologia infantil proposta por esse filme. Vejam o trailer aqui.
Vejam que tem uma criança no momento 0:56. Todos meus leitores sabem que crianças são seres extremamente meigos e engraçadinhos. Porém duvido que alguém aqui soubesse que violência apenas as ajuda a se desenvolver de maneira saudável. Através de “O Justiceiro” pude concluir isso vendo a bela capacidade de perdoar que a menininha teve com o assassino de seu pai. E não foi somente isso, dado o momento que ela presenciou diversas mortes brutais durante todo o filme, e em sua última cena ela dá um simpático tchauzinho para o Justiceiro, responsável por toda carnificina.
Outro dado, desta vez empírico e não coletado de artigos das renomadas revistas Marvel, é como a sociedade piorou quando pais pararam de bater nos filhos. O que se vê hoje em dia são jovens sem freios éticos e pais acuados e permissivos. Na África, continente no qual crianças ainda vão para a guerra e ainda apanham, as condições morais da população não se deteriorou nos últimos anos, por exemplo.
Se mais pessoas vissem “O Justiceiro” ao invés de dar ouvido a quem fala o óbvio sobre a África e outros lugares do mundo, o mundo não seria melhor, porém seria bem diferente. E agora, sinceramente, acho que um produtor de um filme desses é mais brilhante, para nosso universo, que 90% das pessoas que dissertam sobre o óbvio e seus derivados sem se preocupar com a implantação de suas idéias. Ao menos o produtor bota dinheiro para girar, né?
2 comentários:
Sua dialética é encantadora. As teses que você defende são, certamente, a solução para que nosso país, enfim, deixe de ser o 'país do futuro' e se torne o do presente. Parabéns.
Kurosawa e MUITO ruim e RAN e MUITO chato.
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