Do amanhã nunca se sabe e a vida é uma caixinha de surpresas, porém desde os gregos antigos se tenta compreender o tecer das Moiras, sempre sem sucesso. Foram estes mesmos gregos pioneiros que, através da filosofia, tentaram abordar a felicidade de forma racional. Dentre as questões por eles propostas na busca da vida perfeita, existia a dúvida a respeito da idade, do destino e a alegria nos homens.
Essa pergunta continua sem resposta e provavelmente, se tiver, é tão subjetiva e indeterminada como o próprio ser humano. Um exemplo disso é que, enquanto alguns vêem na energia e falta de responsabilidade pueril a melhor fase da vida, outros encontrar na dignidade do trabalho o prazer. A resposta varia a cada indivíduo e não se chega a nenhum termo final, apenas a certas hipóteses lançadas por alguns.
Não foram somente os gregos os pensadores responsáveis por estas hipóteses. De religiosos a filósofos, como Buda e Kierkegaard, todos pensaram sobre a vida de forma abstrata. Felizmente, no século XXI, as hipóteses são testadas através da neurociência, tornando o pensamento mais palpável e científico. Com esse novo ramo das ciências, certos padrões e hormônios foram identificados, como, por exemplo, a dopamina, que é relacionada ao prazer e também ao bem-estar. Isso mostra que Epicuro, um dos primeiros a pensar a felicidade, não estava enganado com seu hedonismo.
O que importa não é necessariamente a idade, mas sim o prazer e o equilíbrio nessa fase. Isso já se sabe, mas qual é o prazer fundamental para o ser humano ser feliz independente da idade, cabe a cada um responder.
Este texto pertence a série: "Jamil, o Sério". É uma redação minha no colégio, que, não sei como, ficou com nota boa. Eu simplesmente saí embromando "cientificamente".
Acontece, né? De qualquer forma, passarei a embromar tudo que escrevo nas redações (E sim, no começo eu repito duas vezes a mesma coisa de forma diferente. É que eu não sabia como começar e e então passei a repetir as coisas)
Abraços
um real
Há 3 anos
Um comentário:
Gostei de saber que você voltou.
E voltou muito bem. Parabéns pelos novos textos.
Beijos
Postar um comentário